Toda a arte é expressão de qualquer fenómeno psíquico. A arte, portanto, consiste na
adequação, tão exacta quanto
caiba na competência artística do fautor, da expressão à cousa que quer exprimir. De onde se
deduz que todos os estilos
são admissíveis, e que não há estilo simples nem complexo, nem estilo estranho nem vulgar.
Há ideias vulgares e ideias elevadas, há sensações simples e sensações complexas; e há
criaturas que só têm ideias
vulgares, e criaturas que muitas vezes têm ideias elevadas. Conforme a ideia, o estilo, a
expressão. Não há para a arte
critério exterior. O fim da arte não é ser compreensível, porque a arte não é a propaganda
política ou imoral.
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