segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Comodismo
É inacreditável a comodidade das pessoas hoje em dia. Se negam a ver os problemas atuais do nosso país. Creio eu que essas pessoas são daquela pequena fração da sociedade que nunca precisou de uma atendimento de urgência em um posto de saúde. São aquelas que têm plenas condições de pagar uma escola e universidade particular para seus filhos, e dessa forma é indiferente a melhora no ensino público. O meu apelo é para essas pessoas, essas que vivem na bolha, nos grandes centros asfaltados, essas que se escondem atrás de muros altíssimos dos seus condomínios luxuosos. O Brasil vai além disso, precisamos muito mais do que ruas asfaltadas, do que bolsa escola e “bolsa não sei oque”. O partido do continualismo alega ter feito grandes melhorias no país, que levou energia elétrica e água encanada para várias cidades do interior... Mas será mesmo que essa água e energia chegaram a todos que precisavam realmente? Será que não existem mais esgotos á céu aberto? Para quem acredita nisso eu convido a dar uma olhada ao redor, a sair da bolha. Esgotos a céu aberto, pessoas passando fome, criança sem escola, desemprego, fila quilométrica do SUS... Época de eleições é coisa linda de se ver, os candidatos prometem tudo! E os que já foram eleitos e estão concorrendo novamente prometem que, se forem reeleitos, vão fazer viadutos, asfalto, hospitais, escolas... Mas uma questão que ninguém levanta é: Porque até agora nada foi feito? Porque ao invés de prometer novos hospitais para os próximos 4 anos não melhoram as condições de atendimento nos hospitais públicos já existentes? Ou é uma questão de prioridades? Onde a copa do mundo e o carnaval vêm antes da saúde, da educação e da segurança? Então derrubar centenas de árvores, reformar estádios e dar verbas para escolas de samba faz parte da tal “ordem e progresso”? As coisas são realmente como diz a música: "enquanto tem gente morrendo tem outros enchendo a pança". Precisamos lutar por um país para todos. Lutar contra a manipulação, sair dessa zona de conforto que criamos em volta e ver o que acontece além das paredes das nossas casas. O próximo passo é a sede de mudança, é querer fazer diferente é abandonar o comodismo e lutar contra a alienação e principalmente, munir-se de informação.
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